No dia 5 de maio, a Escola Granja Viana realizou o evento Encontro de Profissões, que contou com alunos, pais de alunos e professores. O evento reuniu diversos profissionais que falaram sobre suas respectivas carreiras, experiências no mercado de trabalho e dificuldades na hora de escolher a profissão. O Encontro faz parte de um esforço constante da EGV para auxiliar os alunos nesta decisão, mostrando a diversidade de carreiras possíveis e explicando a atuação de cada profissional.
“A iniciativa da escola é muito legal para podermos mostrar e falar um pouco de nossas profissões aos alunos”, afirma o advogado José Pamplona, um dos palestrantes do Encontro.
Para Ana Kirstein, arquiteta que também fez parte do Encontro, no momento da escolha da profissão, o jovem deve ter o apoio de todos. “Acredito que a família também é muito importante nessa decisão, ela tem que estar muito presente. Ouvir os mais velhos e aquelas pessoas próximas é muito importante para os alunos”.
Além disso, a escolha da profissão não é o fim, mas o começo de uma carreira que pode seguir por diversos caminhos. “Acho que muita gente ainda vê a escolha da faculdade como uma coisa terminal. Mas mesmo que eu tenha escolhido design gráfico, feito o curso inteiro e trabalhado em vertentes da área, ainda há outras coisas que vale explorar”, comenta Fernando Lucas, ex-aluno da EGV graduado em design gráfico e outro palestrante do Encontro. “Eu, por exemplo, estou explorando psicologia. E não é que esteja saindo do design, é apenas uma porta nova se abrindo nesse caminho”.
Apresentações
A abertura do encontro foi feita por Marcio Campos Macarini, orientador profissional da EGV, que agradeceu a presença de todos e falou um pouco sobre a importância do Encontro de Profissões.
Mauro Correia, formado em engenharia mecânica pela FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) e hoje presidente do Grupo CAOA, foi o primeiro a se apresentar. Correia falou sobre o que é engenheira e suas vertentes, que foram evoluindo ao longo dos anos. Ele contou ainda que desde criança gostava de matemática e de entender o funcionamento das máquinas. “Desde os 12 anos de idade, quando meu pai me perguntava o que eu seria quando crescesse eu respondia: engenheiro”.
Ele falou também sobre sua trajetória no mercado de trabalho, passando pela Ford, Nokia e outras grandes empresas, até chegar ao grupo CAOA, que hoje está sob sua liderança. “Quando se faz o que gosta, a probabilidade de se dar bem é muito grande”, incentivou.
A segunda palestrante foi a ex-aluna do colégio Luciana Bobadilha. Quando criança, ela pensava em ser psicóloga. Mas, com o tempo e as experiências da adolescência, mudou de ideia. Formou-se em Relações Públicas e hoje trabalha com cinema e realidade aumentada e virtual. A ex-aluna contou aos presentes um pouco sobre sua carreira e o mercado cinematográfico.
O advogado José Pamplona, pai de aluno da EGV, foi o terceiro palestrante. Pamplona começou lembrando a apresentação dos colegas que o precederam. “Apesar dos modelos diferentes, vimos duas coisas muito parecidas: os olhos dos dois brilhando quando falaram de seu trabalho. Isso mostra a importância de se fazer o que gosta”.
O advogado abordou o que é o direito, suas diretrizes e o papel do advogado na sociedade. Pamplona queria ser advogado desde cedo, por influência familiar. E esta influência o fez encontrar sua verdadeira vocação. Ele abriu seu escritório de advocacia logo após terminar a faculdade e atua nele até hoje.
Formada em arquitetura pela Belas Artes, Ana Kirstein, foi a quarta a se apresentar no Encontro. Hoje atuando na área de ilustração na Mauricio de Sousa Produções, Kirsten contou aos presentes que na infância queria ser médica. Quando já fazia cursinho para prestar medicina, no entanto, uma conversa com sua irmã, então estudante de arquitetura, a fez lembrar do gosto pelo desenho que tinha desde criança. Dias depois, Ana Kirstein decidiu mudar sua inscrição de medicina para arquitetura. “Entrei no meio do ano na área que era a minha praia”. A arquiteta contou suas experiências ainda dentro da arquitetura e seus trabalhos na Mauricio de Sousa Produções.
O penúltimo palestrante foi o estudante de Sistema de Informações Guilherme Chevis. Diferentemente das demais histórias contadas no Encontro, Chevis gostava de computação, mas escolheu o que queria fazer assistindo a um vídeo no Youtube que explicava a diferença dos cursos da área – sistema de informação, ciência da computação e engenharia da computação.
Hoje na universidade Mackenzie, o estudante participa de um projeto para desenvolver aplicativos, em uma parceria entre Mackenzie e Apple, e outro para desenvolver jogos e objetos de aprendizagem para o sistema de ensino Mackenzie.
Outro ex-aluno da escola, Fernando Lucas, fechou o Encontro contando que seu interesse pela área de design gráfico surgiu ao ver sua irmã, que cursava design de produtos, fazendo desenhos. A curiosidade surgiu e Fernando Lucas usou a internet para descobrir que existia uma carreira que se encaixava exatamente no que ele queria: design gráfico. Aos 15 anos, ele já trabalhava na área, na revista Macmania, auxiliando no fórum do site e fazendo gráficos. Como estagiário, ele atuou como designer gráfico e designer de interfaces no Google.
Para Yone Macarini, diretora da Escola, o Encontro de Profissões cumpriu o principal objetivo – ajudar os alunos do Ensino Médio. “As apresentações trouxeram informações de diversas profissões, mostraram trajetórias profissionais distintas, dificuldades do mercado de trabalho e o fascínio dos profissionais pela área que escolheram”, ressalta a diretora. “Trata-se, sem dúvida, de uma fase difícil de escolha, em que os alunos precisam de ajuda. Mas é importante lembrar o que disse um dos palestrantes: a primeira faculdade não é o fim e sim o início, e que muitas portas ainda podem se abrir depois disso”.
Veja as fotos do evento no álbum do Facebook.
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