“Mudam-se os tempos/ mudam-se as vontades”. Com esses versos, Camões, no século XVI, apontou a transitoriedade como uma característica inerente ao tempo e, consequentemente, à vida. Desse modo, compreender o mundo em que vivemos exige de nós um exercício constante de crítica acerca dos processos que o singularizam, sejam eles culturais, históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais e/ou artísticos. Nesse sentido, as transformações e revoluções que marcam o mundo a cada era, frutos do engenho humano, são colocadas em perspectiva e nos permitem avaliar como impactam as relações humanas.
Nesse contexto, a tecnologia – a panaceia de nosso tempo – atualiza o enigma da Esfinge: “decifra-me ou devoro-te” e emerge como uma rede de paradoxos: reduz e amplia distâncias, foi responsável pela criação do fogo, das redes sociais, dos avanços da medicina, das formas como nos comunicamos e locomovemos, mas também da radiação, que pode curar ou causar doenças…
Assim, a Mostra Cultural deste ano tem como proposta analisar – por meio de múltiplos olhares – a complexidade que caracteriza a sociedade contemporânea a partir do tema “(R)evolução e (transform)ação: tecnologia e convivência”, com o objetivo de entender qual tem sido e qual é o lugar do ser humano – como aquele que age, sente, reflete, interage e interfere – no mundo, que descortina-se, simultaneamente, como um universo inteiro de desafios e possibilidades.
Fazemos o convite para que juntos transformemos nossas ações em um legado positivo às gerações vindouras!
Aproveitem!
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