Os alunos do 7º ano do ensino fundamental sob a orientação do professor de ciências, Breno Guimarães, durante o segundo bimestre desse ano, fizeram um projeto de construção de um vírus. Em sala de aula os alunos aprenderam a parte conceitual que permitiu o entendimento da forma e função das estruturas que constituem um vírus, além de entender os mecanismos de reprodução e algumas doenças virais. Após essa análise os alunos foram desafiados a construir maquetes de um vírus usando materiais simples e de preferência recicláveis.
Os alunos do 8º ano do ensino fundamental desenvolveram, nesse projeto, as habilidades de pesquisa, organização, planejamento, aplicação, reprodução, construção e demonstração em forma de experimentos os temas que despertaram a curiosidade do grupo, sempre acompanhados e estimulados pelos professores das disciplinas de Matemática e Ciências.
Em atividade vinculada aos projetos da área de ciências, a turma de 1º ano visitou a Cidade das Abelhas, localizada no Embu das Artes. Além de aguçar sua observação e curiosidade pelos seres vivos, os alunos conheceram o museu apícola, o apiário, a anatomia das abelhas e se encantaram com uma colmeia gigante.
Como parte dos estudos sobre imigração, no mês de Agosto os alunos do 5º ano conheceram um pouco da história, cultura e trajetória dos italianos no Brasil. Pela manhã visitaram o Mercado Municipal, onde entrevistaram comerciantes, e o Museu da Imigração, localizado na Mooca, na sede da extinta Hospedaria dos Imigrantes onde há vasta documentação e registros sobre a imigração nos séculos XIX e XX.
Após almoço em tradicional cantina italiana, com direito à música e diversão, os alunos foram ao Museu do Bixiga, reaberto em 2010, que conta com acervo de mais de 8 mil fotografias sobre a história italiana no Brasil.
Os alunos do 1º ano do ensino fundamental se organizaram, juntaram moedas, contaram, decidiram como poderiam gastar o que foi arrecadado, calcularam quanto necessitariam para que cada um saboreasse um delicioso pastel e finalizaram o projeto de uma maneira muito agradável, se divertindo com os amigos.
Surgida nas ruas das cidades como manifestação política, cultural, social e ideológica, a arte do grafite (pública por natureza) foi absorvida pelas artes visuais, tendo em vista sua vontade de expressão. Artistas brasileiros como os irmãos paulistas Otávio e Gustavo Pandolfo, ‘Os Gêmeos’, realizam obras em que as questões da arte do grafite e as da arte pública somam-se. Os alunos conheceram neste semestre, através de aulas expositivas e pesquisas individuais, um pouco sobre o trabalho destes artistas, assim como de outros que interferem nas ruas da cidade,. Em seguida, aprofundaram-se nos trabalhos da artista contemporânea Regina Silveira, cujas obras dialogam com o contexto arquitetônico e espacial, através de impressões pessoais, jogos de luz e sombra, colagens e outras interferências diretas sobre os locais. “Vejo com satisfação a saída dos espaços sacralizados da arte para o espaço da manifestação de rua, numa relação mais próxima com o público.” (Regina Silveira)
O objetivo das aulas de arte foi o de provocar a imaginação para outras considerações sobre a relação entre o real e as imagens. Assilhuetas (sombras) pareciam simples, quando pensadas apenas em contornos preenchidos e escuros – mas elas eram na verdade muito ambíguas, pois permitiram jogos de imaginação, com implicações de tempo e memória. Por esta razão os alunos utilizaram imagens familiares a eles, como os “bonecos de forte-apache” (soldados, cavalos, mocinhos e bandidos) cujas sombras projetadas no espaço do papel criavam muitas histórias pessoais fantásticas.