No Estudo do Meio, os estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental II da EGV visitaram o Saco do Mamanguá, localizado em Paraty, Rio de Janeiro. Durante os quatro dias de viagem – que aconteceu entre de 16 a 19 de maio -, o grupo conviveu com a natureza e teve contato direto com conceitos estudados em sala de aula, como fauna, flora, biodiversidade e relevo.
A auxiliar de coordenação Monica e o professor William, de geografia, acompanharam o grupo de 21 estudantes nessa aventura divertida que proporcionou experiências valiosas para o desenvolvimento dos jovens. Ao conversarem e observarem o estilo de vida dos quilombolas e caiçaras, eles puderam entender a importância da preservação ambiental e como isso afeta quem mora na região. “Quando eles escutam alguém que vivencia isso diariamente, é agregado um significado ainda mais impactante”, conta o professor de geografia.
A troca de vivências também foi uma das razões para a escolha daquela região como destino. O local é um dos poucos no Brasil que permite o acesso e a permanência em comunidades sem energia elétrica, proporcionando uma imersão profunda. “Eles simplesmente vivenciaram o momento. É um tipo de interação que provavelmente não teriam fora da escola”, explica William.
Durante a visita a uma comunidade caiçara, os estudantes tiveram a oportunidade de aprender artesanato ao construir um barquinho de madeira, além de acompanhar os moradores em um dia de pesca. Durante a atividade, o grupo compreendeu a importância do meio ambiente para a subsistência deles, uma vez que os peixes estão escassos e os moradores dependem do turismo para sobreviver.
As atividades realizadas na excursão foram bastante diversas e interessantes. Os estudantes mergulharam em águas cristalinas para observar a vida marinha, passearam pelo mangue de barco, visitaram uma cachoeira e subiram o morro de São Paulo, conhecido por ser um desafio, mas que conta com uma vista incrível no topo. Tudo isso enquanto ouviam os professores e guias explicarem sobre o ambiente ao seu redor, como a biodiversidade, a formação geológica e a vegetação nativa.
A viagem foi uma experiência única que uniu conceitos aprendidos em sala de aula com muitas aventuras, ao mesmo tempo em que promoveu uma maior conscientização ambiental ao inserir os estudantes em um ambiente completamente diferente do que estão acostumados. “Eles gostaram muito da viagem e das atividades”, conta William. “Nos surpreendemos porque pensávamos que eles sentiriam muita falta do celular, mas nem se lembraram da existência do aparelho. A natureza mudou a percepção de vida de todos nós”, pontua o professor ao falar do legado da excursão para os estudantes.
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